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Mostrando postagens de dezembro, 2020

Esperança

Muitos partiram. Pessoas próximas que amamos e pessoas que, talvez, jamais encontrássemos. Sabemos que cada ser tem um papel a cumprir nesse mundo e que a melhor forma de desempenha-lo continua sendo a solidariedade e o respeito a todos aqueles com quem cruzamos.     A maior comemoração na chegada do novo ano tem de ser a fé na vida e nos seres de boa vontade que, juntos de nós, seguem por esse caminho...   Em Santa Efigênia (bairro de Belo Horizonte), um morador de rua, talvez chamado de louco, me assusta no sinal ao gritar com todas as forças: “Mas Ele disse para amarmos uns aos outros...”. Uma chuvinha fina me faz fechar o vidro do carro... Sinal verde.    Sim, Ele disse. Paz em 2021!

Reflexões sobre o riso, o sorriso e a dor*

Após tanta massificação e influência de ideias herdadas do século passado e em atividade nos tempos atuais, não toleramos mais a velha postura chamada autenticidade. Talvez essa “qualidade” seja a maior mentira e ilusão do ser humano nos últimos tempos. Poderíamos dizer, ironicamente, que a autenticidade congela o sentimento, as reações espontâneas e tenta eleger regras para posicionamentos que justifiquem as atitudes - ou a falta delas. Alguns dizem que é melhor rir daquilo que fizemos e nos arrependemos. Ou: “é melhor rir do que chorar – viver a vida com leveza”. Sempre penso no motivo do riso em nossa vida. O choro seria o lado avesso do riso? Não sei. Às vezes acho os dois tão semelhantes... Um deles regado por lágrimas. Historicamente há tanta polêmica sobre o riso, que isso forçou o sorriso a separar-se da graça. Antes, uma namorada em sinal de aceitação, após um flerte, sorria - ria sem ruído -. O bebê sorri. Demonstra compreensão dos desejos alheios de contentamento. A menina e...